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Fachada Ventilada

  • Foto do escritor: Quaresma Arquitetura
    Quaresma Arquitetura
  • 16 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

As fachadas ventiladas combinam funções estéticas com bom desempenho térmico, além de contribuir para reduzir cargas do condicionamento de ar.

A fachada ventilada é considerada uma solução construtiva sustentável que alia inovação e eficiência energética auxiliando na melhoria do conforto térmico, já que é capaz de reduzir entre 30% a 50% do consumo de energia de um edifício.

A fachada ventilada tem sua eficiência comprovada há mais de 30 anos nos países do hemisfério Norte. Por aqui, vem provocando interesse tanto pelos efeitos estéticos quanto pelo desempenho térmico prometidos. Em tempos de exigência de menor consumo energético, o sistema pode contribuir para reduzir as cargas de condicionamento artificial de ar. Pode também, como uma "capa" protetora, preservar a estrutura e prolongar a vida útil da edificação.

O sistema cria uma segunda pele em relação à fachada principal do edifício, protegendo-a. Seu revestimento é fixado a uma armação de alumínio (ou de aço inoxidável) que se ancora na estrutura da edificação, mantendo a fachada afastada da alvenaria de vedação.

O princípio fundamental das fachadas ventiladas é seu sistema de juntas abertas, que permite que o espaço entre as placas não recebam vedação completa nas aberturas inferiores e superiores, possibilitando, assim, a criação da lâmina de ar na cavidade entre as duas paredes. Essa cavidade tem largura média entre 10 e 15 centímetros, mas pode ser maior caso seja necessária a passagem da rede através de um shaft de instalações do edifício, que produz o efeito chaminé, possibilitando a troca de ar permanente na câmara e maior o conforto ambiental dentro do edifício.

O efeito chaminé acontece quando o ar mais quente sobe e, pela diferença de pressão, suga para dentro da cavidade o ar mais fresco. O ar da cavidade muda continuamente e não aquece a face do corpo da edificação, que permanece protegida.

No hemisfério Norte, onde essas fachadas foram desenvolvidas, como o inverno é rigoroso e a manutenção do calor nos ambientes internos é fundamental, parte dessa cavidade é preenchida por uma camada de material isolante, geralmente painéis de lã de vidro ou de rocha. Exemplos muito antigos desse conceito de fachada dupla podem ser vistos nos Estados Unidos e na Inglaterra, em edifícios históricos, que apresentam uma segunda fachada em alvenaria de tijolos, trabalhada independentemente da parede estrutural.

Com a evolução dos materiais, esse paramento externo pôde receber, além de vidros altamente sofisticados, placas de revestimento de materiais que agregam valor e beleza aos edifícios. Granito, mármore, porcelanatos, cerâmicas (extrudadas, esmaltadas, grés, cotto) e placas compósitas de metais ou laminados melamínicos são de uso corrente nesses países.

 
 
 

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